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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O crime da imprensa

 
 

        São frequentes discussões sobre a liberdade ou abuso da imprensa. A Constituição Federal brasileira garante a liberdade de expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, no entanto são comuns casos de abuso desse direito por parte de emissoras que invadem a privacidade da população. Assim, a atenção recai em saber quem fiscaliza a imprensa.
        A liberdade da comunicação nos garante o rápido acesso às informações. Encontramo-nos numa era onde  há uma enorme facilidade no acesso aos meios de comunicação. Essa suposta liberdade nos proporciona um relevante conteúdo, quando buscamos notícias pertinentes a problemas políticos, sociais e ambientais. A imprensa se mostra de muita importância quando alerta a população sobre crises, golpes, roubos e também problemas nos municípios, deixando-nos atentos e menos ignorantes. Como o escândalo do mensalão, considerada a maior crise política sofrida pelo governo do ex-presidente Lula, denunciado e acompanhado pela imprensa.
       Mas o abuso da imprensa pode levar à consequências nocivas. Um exemplo foi o caso Eloá, o mais longo sequestro em cárcere privado, acompanhado pela mídia. Na época o programa ''A tarde é sua'' de Sônia Abrão, fez uma entrevista com o sequestrador Lindemberg e Eloá através de um telefonema. A atenção da mídia, além de atrapalhar o trabalho dos oficiais, pela sua excessividade, nesse caso tornou a apresentadora irresponsável e criminosa por sua atitude.
       Para evitar tais problemas deveria existir uma fiscalização da imprensa, da mídia, garantindo a privacidade da população, livrando-a dos abusos, sem comprometer a liberdade de informação. Além disso, as notícias de conteúdo e interesse público deveriam tomar o lugar e a audiência das notícias de massa que apenas tornam a população mais ignorante. É necessário maximizar o intelectual, minimizar o desnecessário e, assim, expandir o respeito.

GB