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domingo, 2 de março de 2014

Matrimônio Homoafetivo.

          Um assunto impactante que acaba englobando diversos outros é o Matrimônio Homoafetivo.A norma instituída pela Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo (CGJ-SP) que autorizou todos os cartórios do Estado a realizarem casamentos homoafetivos passou a valer no dia 1 de março do ano de 2013. Até então, a celebração destas cerimônias dependia da interpretação de cada juiz local. Em maio de 2013 essa normatização foi reproduzida pela Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) autorizando assim, todos os cartórios do país a realizar casamentos homoafetivos. O procedimento do casamento dentro dos cartórios é o mesmo dos demais casamentos, os heterossexuais. O matrimônio Homoafetivo vem com o intuito de quebrar um pouco o paradigma de família, sendo composta por casal de sexo oposto, e também parte do preconceito, já que são alvos de grande julgamento e rótulos.
          Entra nesse assunto a Igreja, pois, aos fiéis, que seguem a bíblia tem conhecimento de que quem foi ''criado'' de acordo com a teoria do criacionismo, a partir da igreja, foi o homem e a mulher - assim como o mundo- para que juntos fossem parceiros e procriassem. Nesse mesmo livro consta que não herdarão o reino dos céus, ou seja, não entrarão no céu, pois são pecadores, os homossexuais, adúlteros, entre outros de uma pequena lista - 1 Coríntios 6:9 -10 - portanto o matrimônio de tais, bate de frente com a doutrina aplicada dentro das igrejas e tudo o que ela prega.
          Com o Casamento Homoafetivo as esperanças são que todos os direitos sejam de mais fácil acesso para tais, assim como a adoção de crianças e registros, já que reconhecido o casamento há também o reconhecimento como formação familiar, o que foge das normas padrões da sociedade e do que era reconhecido como família perante nossa Constituição. Portanto a luta pelos direitos dos casais homossexuais está longe de acabar, porém, as esperanças tem aumentado grandiosamente a cada dia que são reconhecidos e inseridos na sociedade, sem tanto preconceito e repulsa que antes era demonstrado pela maioria da população e órgãos públicos.
        Após absurdos como a Cura Gay - as pessoas que fossem "gays" seriam curados, já que a homossexualidade estava sendo vista como anormalidade e doença. Porém, uma Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), proibiu os profissionais a participarem de terapias para alteração da opção sexual. Sendo comprovado biologicamente que a homossexualidade provém dos genes, essa tal cura, não fazia o menor sentido - Enfim, esse enorme passo do casamento homoafetivo vem como forma de Reconhecimento e Superação, o que deve ser implantado cada vez mais em nosso cotidiano e sociedade. Sem que as pessoas cuja a "opção sexual" seja diferente da imposta a nós desde pequenos, sejam tratados como anormais e fora desse ridículo padrão.