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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Privacidade, arcaica.


       Vivemos numa era excessiva, com excesso de informações, de tecnologias e redes sociais, sem diferir o público do privado, não conseguindo manter limites entre tais. Mas seria a internet uma necessidade do ser humano ou um direito? Antes da invenção de computadores, celulares, até mesmo telefones, as pessoas conseguiam manter a comunicação através da escrita, pelas cartas, e adquiriam conhecimentos através dos livros; após o luxo da tecnologia a população se tornou mais ignorante, alienada e perdida no mar de informações, incapaz de absorver todas elas.
      Essa idolatrada tecnologia pode ser considerada mero luxo da nossa espécie, uma vez que há décadas atrás a população vivia tranquilamente, mantinham a vida privada, e não necessitavam de algo que tornasse ela pública. Perante a tecnologia hoje acessível a maior parte da população, é difícil manter a vida restrita, com a utilização das redes sociais tudo se torna público. É evidente no Facebook essa falta de limite entre o público e privado, as pessoas publicam fotos do ambiente de trabalho, da família e da própria casa, o que facilita reais e falsos sequestros.
      No século XXI com a dificuldade do privado o avanço da tecnologia e o aumento de usuários das redes sociais é consideravelmente ruim, uma vez que a população está exposta à situações perigosas, por não conseguir estabelecer o limite. A tecnologia nos garante rápido acesso às informações e facilidade para pesquisas, porém, as informações apresentam-se tão excessivamente que há dificuldade da absorção de tais e há o domínio de notícias de massa. São comuns casos de processos por conta de redes sociais como o Facebook, por ofensas e falta de respeito. A tecnologia diminuiu a sociabilidade entre as pessoas, uma vez que as amizades se tornaram virtuais e pouco reais.
      Portanto, as pessoas devem estar atentas ao que publicam na internet, precisam priorizar sua vida e não torná-la publica, estando cientes dos problemas e perigos que enfrentam na internet. Necessitam estabelecer limites na sua vida, utilizando a internet, assim como outras tecnologias, para o conhecimento necessário, sem excesso, tanto de informações como de assuntos fúteis. A vida pública torna a população ignorante e incapaz.

GB.

sábado, 3 de novembro de 2012

Do Patriarcal ao Convencional

   Antigamente as famílias eram compostas pelo regime patriarcal, onde o homem era o senhor, os anciões aconselhavam, as mulheres submissas, e as crianças recebiam educação da mãe e obtinham grande respeito. Hoje essa situação encontra-se muito diferente, as mulheres não possuem mais o papel submisso de seguir as ordens dos maridos e de apenas educar as crianças, os mais velhos, anciões, muitas vezes são considerados peso morto pela família, e são largados, sem receber nenhum respeito, e as crianças muitas vezes dominam os pais, são diversos os obstáculos que as famílias de hoje encontram, mesmo com o avanço atingido em certo ponto. 




    É evidente esse avanço no âmbito o qual a mulher conquistou seu espaço e seu poder, deixou a submissão para ingressar no mercado de trabalho, assim, sustentando a casa como os homens, deixou o papel de apenas educar seus filhos para ser um exemplo de independência. Os homens antes senhores, poderosos, na sociedade patriarcal, perderam parte de seu poder, e ganharam espaço na educação dos filhos e nos cuidados com a casa, que antes era papel da mulher, porém, os anciões que antes possuíam o papel de conselheiros perderam seu posto com a independência das crianças e adolescentes bastante precipitada, e são considerados na família como um fardo , que não tem utilidade e apenas traz despesas.  

   Muitas crianças hoje, possuem um domínio sobre os pais, sem nenhum respeito, esse obstáculo se dá pela ausência dos pais na vida da criança. Com a rotina trabalhista os pais possuem pouco tempo para os filhos, se encontram ausentes no desenvolvimento da criança, assim tornando-se ausentes também na educação, a independência da mulher no mercado de trabalho pode ser considerada um obstáculo perante a educação precária que as crianças de hoje tem em casa.



                                         
      Contudo, os pais devem estar atentos a educação que seus filhos recebem na escola ou babás quando não estão presentes em suas casas, e os anciões deveriam ainda possuir o papel de conselheiros e não de inúteis, pois foram úteis há muito tempo, contribuíram com o sustendo das casas. A nova família brasileira deve aplicar limites na sua vida, tanto social, profissional e afetiva, afim de superar os obstáculos presentes na estruturação de tal.

GB.

Tema proposto: 
Avanços e obstáculos da nova família brasileira.