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segunda-feira, 14 de maio de 2012

A situação do ensino público.

         
  Como todos sabem o ensino público vai cada vez pior, não é apenas pelos alunos que as escolas públicas são consideradas ruins, mas também pelo nível dos profissionais que atuam nelas. Essas escolas são carentes de atenção, de uma boa estrutura, e de bons professores, além de ter uma grande quantidade de alunos desinteressados que pioram o nível do ensino. E claro, a falta da atuação do governo.
  O interesse do governo está no ensino técnico, enquanto a base se perde, muitos alunos não conseguem entrar em uma boa universidade pública por falta de base, ou até entram, pela cota de ensino público. Se o ensino fosse igualitário para escolas privadas e públicas precisariam dessa cota? É ridículo ter que pagar para ter uma boa educação, pagar para ter um futuro, o governo devia investir na educação pública, aumentando assim o nível do país, e diminuindo o analfabetismo. Pois é, o que eles querem são máquinas, que podem controlar facilmente, por isso há um grande investimento no ensino técnico e o nível do ensino público fundamental e médio continua no patamar que está. A educação era coisa para a elite, e não parece mudar muito hoje, observando essa situação que está, quem tem dinheiro aprende, quem não tem, continua na ignorância.
  As palavras do senador Cristovam Buarque (PDT) expressam a realidade do nosso país:   ''O País para ser inovador exige educação de qualidade em sua base, no ensino fundamental...O Brasil não sente vergonha de ter uma educação ruim, mas sim quando o futebol vai mal...  Ninguém aqui é respeitado por ser culto, mas por ter um bom carro, uma roupa de marca. Temos duas castas: uma de ricos e outra de pobres...  Nosso ensino médio é ruim e o problema do ensino superior está neste ensino médio, de baixíssima qualidade.''      
  Outro assunto que cai em muitas discussões é o salário dos professores, responsáveis pelo futuro dos jovens, de ensina-los além de matérias, valores, e a serem cidadãos, e o salário é ridicularizado, um trabalho tão importante que não recebe o devido valor. E novamente Cristovam Buarque tem razão em suas palavras : 
 ''Nossos profissionais precisam ser avaliados com rigor. Por isso proponho uma nova carreira do magistério, uma carreira federal, que pague R$ 9 mil ao professor, selecionando 100 mil novos professores por ano e que eles sejam avaliados todos os anos. ''

Fonte e mais informações aqui.

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