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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

             É explícito o modo como somos controlados pelo governo, pela economia, pela elite, ou até mesmo pelos mais ''inteligentes''. A pirâmide etária do Brasil pode ser considerada de transição demográfica, uma vez que sua base tem diminuído, que diz respeito a população menor de 15 anos, o meio aumentado, considerando a população economicamente ativa, entre 15 à 65 anos, e o topo um pouco mais largo que décadas atrás; visando isso, podemos comprovar que a PEA (população economicamente ativa) vem sustentando os idosos e os jovens - a PEI (população economicamente inativa). Dessa forma, essa parte da população que ''sustenta'' não apenas ela mesma como o restante chegará a aposentadoria um dia e com a base da pirâmide diminuindo cada vez mais, gerará maior custa para o governo, pois a PEA não mais existirá da forma que existe hoje, estará muito mais dizimada, então gerará um desequilíbrio na economia e na população.
            O governo afim de controlar esse crescimento da população e assim controlar também o dinheiro do país investe cada vez mais em mão-de-obra, construindo mais Etecs e Fatecs, sistemas de ensino técnico que prepara o jovem diretamente para o mercado de trabalho, assim, gerando lucro para o sustento de si próprio e da população em geral. O país apresenta a taxa de desemprego na faixa de 5%, o que é considerado muito bom, onde o menor valor aceitável é 4%, encontra-se numa fase boa nesse quesito, porém a educação fora do meio técnico vem tendo um decréscimo a cada ano. A urbanização ligada a industrialização e acoplada a tecnologia fez com que a taxa de natalidade caísse muito -desde a década de 70 aos anos 2000 - portanto, o esperado para os próximos anos é que a base de nossa pirâmide cada vez esteja mais estreita, o que causará consequências um tanto quanto drásticas.
              Importantes teorias entram nesse perspectiva do nosso país. A teoria neo malthusiana consiste em que a causa responsável pela pobreza é o crescimento populacional, a superpopulação, o que dificulta o desenvolvimento econômico, é uma teoria basicamente capitalista, já a teoria reformista consiste em que a pobreza e miséria são consequências do modo de produção, pois o desenvolvimento do país deve acompanhar as taxas de natalidade, sendo melhorado, aumentando a qualidade e a quantidade, assim tendo também investimento em educação e infraestrutura, tal teoria basicamente anticapitalista, resposta a neo malthusiana.
              O analfabetismo ainda existe em pleno século XXI, parte da população que hoje é a minoria, ainda não tem acesso às informações e estudo como o restante, o que facilita e impulsiona parte da miséria presenciada agora. O governo deve investir mais em educação de qualidade não só no ensino técnico, mas sim na base da educação, gerando assim, pessoas mais qualificadas e capazes de gerar lucro para o país todo, e minimizando também a miséria, incentivando a minoria da população que ainda se encontra no campo a estudar e assim adquirir informações, sobre seu cotidiano e sobre o cotidiano de seu país. Sendo assim, o controle sobre nós continua gradativo, porém é um controle o qual garante o lucro e o sustento não só do país como de cada indivíduo.

GB.


 

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